terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A velhinha no tribunal

Dia 8 de abril, em um tribunal de São Paulo, uma velhinha começava a responder às perguntas:

— Qual o seu nome?

— Camila Vando.

— Idade?

— Tenho 67 anos.

— Dona Camila, onde a senhora estava há uma semana atrás? E diga-nos o que aconteceu.

— Eu estava sentada no banco de uma praça, dando comida aos pombos quando surgiu um jovem e se sentou ao meu lado.

— Você o conhecia?

— Não... Nunca vi mais gordo.

— O que ele fez?

— Ele começou a conversar comigo e logo acariciou a minha coxa.

— A senhora o deteve?

— Não.

— Por que não?

— Foi agradável... Ninguém nunca mais havia feito isso depois que o meu marido, que Deus o tenha, morreu.

— E depois? O que aconteceu?

— O levei para minha casa, o convidei para fazermos tricô, tomamos uns drinks, e então, ele começou a acariciar meus seios.

— A senhora tentou evitar?

— Não.

— Por que não?

— Porque me fez sentir excitada... Não me sentia assim há anos!

— O que aconteceu depois?

— Eu comecei a abrir as pernas suavemente, e disse: "Me possua!"

— Ele a possuiu?

— Não... ele gritou: Primeiro de Abril! Foi aí que eu abri a gaveta, puxei o revólver do falecido e dei o tiro nele!


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