domingo, 21 de março de 2010

O Advogado na Amazônia

Cansado da agitação da vida urbana, o advogado larga a vida corrida no fórum, compra um pedaço de terra no Amazonas e se muda para lá. Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês. No mais, é paz e tranqüilidade.

Seis meses depois, em dezembro, alguém bate na porta. O advogado abre e vê um enorme homem negro barbudo de 1,90, mal encarado com um facão na mão e 3-oitão na cinta que diz:

- Meu nome é Chicão, seu vizinho, 7 léguas daqui. Festa de Natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco.

O advogado se entusiasma:

- Ótimo, depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso. Muito obrigado, vou sim.

Chicão começa a ir embora, pára e diz:

- Seguinte: vai rolar bebida.

- Sem problema. Eu topo.

Novamente Chicão começa a ir embora, mas pára e diz:

- Olha, também pode ter briga.

- Sem problema, eu me dou bem nesses lugares. Mais uma vez obrigado.

Chicão continua:

- E pode ter sexo meio selvagem...

- Também não é problema. Eu estou aqui faz 6 meses. Mais um motivo para ir. E, aproveitando, me diz uma coisa: qual é o traje?

E o Chicão:

- Cê que sabe. É só nós dois mesmo...

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