quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cabaré processa Igreja Universal


Em Aquiraz, no Ceará, dona Tarcília Bezerra construiu uma expansão de seu cabaré, cujas atividades estavam em constante crescimento após a criação de seguro desemprego para pescadores e vários outros tipos de bolsas.

Em resposta, a Igreja Universal local iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão, com sessões de oração em sua igreja, de manhã, à tarde e à noite.

O trabalho de ampliação e reforma progredia célere até uma semana antes da reinauguração, quando um raio atingiu o cabaré queimando as instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu o telhado e grande parte da construção.

Após a destruição do cabaré, o pastor e os crentes da igreja passaram a se gabar "do grande poder da oração".

Então, Tarcília processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que eles "foram os responsáveis pelo fim de seu prédio e de seu negócio, utilizando-se da intervenção divina, direta ou indireta, e das ações ou meios.”

Na sua resposta à ação judicial, a igreja, veementemente, negou toda e qualquer responsabilidade ou qualquer ligação com o fim do edifício.

O juiz a quem o processo foi submetido leu a reclamação da autora e a resposta dos réus e, na audiência de abertura, comentou:

- Eu não sei como vou decidir neste caso, mas uma coisa está patente nos autos. Temos aqui uma proprietária de um cabaré que firmemente acredita no poder das orações, e uma igreja inteira declarando que as orações não valem nada!”.
Que a história acima trata-se de uma lenda urbana é certeza, mas ela ser postada no blogue do Bispo Edir Macedo é no mínimo curioso.





terça-feira, 21 de maio de 2013

O Caso do Gaúcho

Venâncio, o gaudério lá das bandas de São Borja, estava pescando quando, de repente, viu uma prenda a ponto de saltar da ponte do rio. Prestimoso como todo o tapejara, recolheu o equipamento e se dirigiu para ela, perguntando:

- Que tu tá fazendo, guria?

- Vou me suicidar, responde com uma voz delicada e cadenciada, e ameaça pular.

Bom de coração como é a marca dos daqui, Venâncio pensa um pouco e diz:

- Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo?

Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do Venâncio. A turma de pescadores ao lado da barranca aplaude. Venâncio recupera o fôlego, alisa a barba e admite:

- Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso tu te suicide. Por que quer morrer?

- Meus pais não gostam que eu me vista de mulher!!!

Não lembro se o caso terminou classificado como homicídio, suicídio ou duplo afogamento.