quarta-feira, 30 de junho de 2010

Petissão de um Ardevogado Curíntianu

ESSELENTÍCIMO MANO RESPONSÁVEL DA JUSTIÇA AQUI DA ÁREA


Eu, VANDERGLEISSON OLÍMPIO DOS SANTOS, pode ser mano Vander nas intimação (é como meus truta me chama, tá ligado?), se fazendo representar pelo meu chegado, Dr. Mano Clayton, adêva dos bom e estelionatário da hora, venho perante Vossa Magnitude interpor;

CAUTELAR INOMINADA c/c PEDIDO ELIMINAR

Contra a polícia que invadiu o Bingo. Certo?

Bom, caso que o poblema é dois, perfeito? Eu se encontrava divertindo-me no Bingo do Bolacha. Tava alí bem belo, faceiro, quando derrepente entra os meganha tudo armado, e aí magnata...aí a casa caiu. Maluco, tinha que vê! Não quiseram nem levá um léro.

Reçalta-se que até tentei puchá uma conversa, na aoumildade, mas nada. Aí engrossaram e eu falei: "não embassa, doido! Não tá vendo que eu tô aqui me divertindo,mano? Cês entram como querem na bagaça, sem bater, e zoa com o barato todo aí, dos meu?"

Mas não adiantou nada. Chegaram passando geral, levaram tudo. Foi as máquina de fliper, foi caça-níkeu, e o pior: foi tudo as cautela!!!!

E é aí queu chego nos finalmente. Só entrei com esta ação cautelar, por um motivo: eu quero minha cautela de vorta!

Ah, fala sério! Manos vacilão, pá e tal. Faz 12 ano que eu jogo no Bingo do Bolacha e nunca ganhei nem caneta de vale brinde. Aí no dia queu fécho os baguio alí, grito BINGOOO, entra os meganha e passa geral! Cumé qui é mano.Cadê a justiça? Foi eu que comprei a cautela. E agora?

Tá certo queu meio que se exaltei um pouco umas hora lá e disse pros home:"aí, mano, aqui tem pra trocá", "sai quicando que o barato é meu,maluco!"

É, tentei me impor e só levei uns tapaço de mão aberta.

Mas isso não é motivo pra levá meu jogo (e premiado!).

DOS PEDIDO

Assim, dessa forma e posto isso, só venho pedir de vorta minha cautela premiada qué preu buscá o prêmio lá co Bolacha. Pô, na miúda, só entre a gente, magnata: adianta o lado aí, sem ouví os meganha (esnaudita autera partys). É porque se ficá embassando muito, o Bolacha é capaz de fugir com a minha grana e sabe cumé, como dizia um chegado meu, gente boa pra cacete (o mano Menudo, o Sr. conhece?), "camarão que dorme a onda leva".

Caso Vossa Meritríssima não queira acatar minha eliminar, se digne a bater um fio pro Lula, pra que ele devorva a grana queu gastei na cautela, corrigido e em ficha de fliper. No Space Invaders, de preferência.
Certo? Então era isso.

Esperando que entenda meus lado,

Pede deferimento.

p.p. Dr. Mano Clayton
OAB 1.115.717
CREA 489.548
CRM 225.469
CRC 18.985
CRECI 321.652

Fonte: Email de Jocely Cabral Cunha.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Recurso de Multa por Excesso de Velocidade

ILMO. SR. DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO DSV


RECURSO Auto de Infração R00039848
Notificação nº 330948


Eu, José Canabrava da Silva, brasileiro, solteiro graças a Deus por opção, portador da cédula de identidade R.G. nº 29.966.115-5, do CPF nº 272669335-54 e da carteira nacional de habilitação nº 01157267320-MG, domiciliado no Município de Anápolis, Estado de Goiás, venho, por meio deste, requerer digne-se este respeitável Departamento de Operação do Sistema Viário ("DSV") de determinar a nulidade da multa em questão.

1. Trata-se de multa emitida no dia 08 de junho de 2010, em virtude de alegado excesso de velocidade (superior a 20% da velocidade permitida), com o veículo da marca Ford, modelo Escort, de placa KCV-6666, constatado na Av. Brasil, altura do número 1.200, sentido Bairro-Centro, às 05:43 horas do dia 08 de junho de 2010.

2. Este recurso não tem por fim demonstrar a não ocorrência da infração em si considerada, mas apenas demonstrar os motivos que deram ensejo a essa, e, conseqüentemente, eximir-se das penalidades que dela decorrem.

3. Sou assíduo freqüentador das boates e casas noturnas da região, trafegando diversas noites por semana nas vias desta cidade, sendo, portanto, profundo conhecedor da localização dos malditos radares que nessa se situam com o intuito de subtrair desavergonhadamente o tão arduamente ganho dinheiro dos bons motoristas como eu.

Assim, não haveria por quê exceder a velocidade exatamente no ponto onde se localiza o radar.

Isto posto, segue uma breve narrativa do ocorrido na madrugada do dia 08 de junho de 2010:

4. Alguns minutos antes da constatação da infração estava sozinho no automóvel trafegando pela Avenida Brasil retornando alcoolizado de uma inglória tentativa de obter sexo oral gratuito com as freqüentadoras do Baixo Meretrício.

Revoltado com minha má performance social, decidi por bem esvair minha cólera através da velocidade nas vias públicas, ciente de estar arriscando minha vida e as de outrem.

Ao me aproximar do ponto onde foi constatada a infração, não diminuí a velocidade de meu veículo como de costume, pois na semana anterior havia disparado contra o instrumento de aferição de velocidade e fotografia conhecido popularmente como "radar" diversos tiros, sendo bem sucedido na tentativa de destruir o objeto pertencente ao município.

Entretanto, com a visão parcialmente inabilitada graças a ingestão irresponsável e desmedida (porém proposital e gratificante) de álcool etílico potável, não pude ver que o instrumento já havia sido prontamente reparado, vindo a ter ciência disso somente com o "flash" da fotografia, que, ao ser disparado me causou distração, fazendo com que eu derrubasse meu uísque e perdesse de vista uma gostosa que estava perseguindo.

5. Esse breve relato demonstra a inexistência de culpa na prática do mencionado ato, uma vez que esse se deu pelos seguintes motivos:

A) Incompetência do município em comunicar aos motoristas que o aparelho já se encontrava em funcionamento.

B) Pela Má fé da administração municipal que providenciou o reparo do instrumento em um prazo infinitamente inferior ao padrão vigente no serviço público com o intuito de prejudicar deliberadamente os motoristas alcoolizados.

Assim sendo, peço que seja declarada a nulidade da infração, a desativação dos radares fotográficos e que os pontos sejam retirados de meu prontuário.

Ainda, exijo a reposição do uísque derrubado e a identificação e telefone da motorista do Vectra Prata, placa AAC-5569, cujo instrumento público me fez perder de vista.

Por oportuno demonstro minha total insatisfação e desaprovação ao código de trânsito vigente, que impede que bons motoristas se valham de suas habilidades de pilotagem na via pública.

Termos em que, peço deferimento.

Anápolis, 10 de junho de 2010.


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José Canabrava da Silva
CPF nº 272669335-54

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Três cópias, por favor

Conselho de Advogado

Uma mulher chega no escritório do juiz com visíveis hematomas.

- Doutor Juiz, você precisa me ajudar! Estou desesperada!

- Sim, o que aconteceu?

- Vossa Excelência, eu não sei o que fazer. Toda vez que meu marido chega em casa bêbado, ele me bate, ele me dá cada porrada!

- Eu tenho uma solução muito boa para isso. Quando seu marido chegar em casa embriagado, basta tomar um copo de chá de camomila e começar o gargarejo. Apenas gargareje e gargareje até seu marido dormir.

Duas semanas depois, ela retorna ao juiz e parece ter nascido de novo.

- Vossa Santidade, foi uma ideia brilhante! Toda vez que meu marido chegou em casa bêbado, eu gargarejei muitas vezes com chá de camomila e ele não me bateu.

- Você viu como calar a boca ajuda?

Promotora vs. Porca

Uma certa promotora, muito famosa, processou um sujeito porque este a havia chamado de porca. Diante do tribunal, o sujeito foi condenado a pagar uma multa. Assim que acabou de fazer o cheque, ele virou-se para o juiz e perguntou:

- Então quer dizer que eu não posso mais chamar uma promotora de porca?

- Isso mesmo! – respondeu o juiz.

- E seu eu quiser chamar uma porca de promotora, tem algum problema?

- É obvio que não!

E virando-se para a promotora:

- Até logo, promotora!

E foi embora.

Advogados e Engenheiros

Dois advogados embarcaram em um vôo em Seattle. Um deles sentou-se a janela, o outro sentou-se no assento do meio. No momento da decolagem, um engenheiro sentou-se na cadeira do corredor, próximo aos dois advogados. O engenheiro tirou os sapatos, mexeu os dedos do pé estava se ajeitando quando o advogado na janela disse:

”Acho que vou levantar-me e pegar uma Coca”.

“Sem problemas,” disse o engenheiro, “Eu pego para você.”

Enquanto ele pegava a Coca, um dos advogados pegou o sapato do engenheiro e cuspiu dentro dele. Quando ele voltou com a Coca, o outro advogado disse:

“Parece boa. Acho que eu vou querer uma também.”

Novamente o engenheiro foi-se gentilmente para buscar outra Coca, e enquanto ele o fazia outro advogado pegou o outro sapato do engenheiro e cuspiu dentro dele. O engenheiro retornou e todos sentaram-se e apreciaram o vôo. Quando o avião estava pousando, o engenheiro colocou de volta seus sapatos e logo descobriu o que havia acontecido e disse:

“Até quando isto vai durar?” perguntou ele. “Esta briga entre as nossas profissões? Este ódio? Esta animosidade? Estas cuspidas nos sapatos e MIJADAS dentro de Coca-colas?”

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O juiz no interior

Conta-se que um Juiz recém empossado é nomeado para assumir uma comarca muito distante da capital de seu estado. Chegando lá observou que na cidade haviam pouquíssimas mulheres, e as que existiam eram ou muito feias ou já casadas e idosas. Mas não se preocupou muito com isso. Passados vários meses, há muito sem "namorar", o juiz chega para um de seus auxiliares e pergunta:

- Quando vocês estão há muito sem ver mulher, como vocês fazem?

O auxiliar responde:

- Ah, Doutor! Atrás da Igreja há um rio, na margem tem uma jumenta.

Antes mesmo do auxiliar terminar o Juiz, indignado, retruca:

- Meu amigo, eu sou um Juiz de Direito, não me valho destes artifícios, não quero nem mais ouvir o resto - e saiu.

Passado mais alguns meses, o Juiz já desesperado, volta ao mesmo auxiliar e pergunta:

- Onde é mesmo que eu encontro aquela jumenta?

- Ah, Doutor, por tráz da Igreja, não tem erro, na margem do rio.

O Juiz, chegando ao lugar indicado, encontra uma grande fila só de homens. Usando de sua posição na sociedade, conversa com um e com outro e finda por furar a fila e, sendo o primeiro, sem cerimônias, baixa as calças e manda vê na pobre da jumenta. Findo o ato, o auxiliar corre ao seu encontro e esbaforido lhe informa:

- Doutor, doutor, a jumenta é para atravessar o rio sem se molhar, do outro lado tem muita mulher...

Fonte: Email de Fred Senna.

Paternidade

Em uma comarca próxima a Recife, na audiência inicial de uma Ação de Reconhecimento de Paternidade movida pela genitora do menor cujo pai não o reconhecia como tal, o Juiz resolve fazer ele mesmo o pregão.

- Que entre a mãe do menor, Sra. Fulana de Tal. A mesma levanta-se e entra.

- Que entre o pai do menor, Sr Sicrano. Dito isto, o mesmo se levanta e também entra na sala.

Voltando ao seu lugar, antes mesmo de sentar, o Juiz começa a ditar, para desespero do suposto pai e seu advogado:

- Que o Sr. Sicrano reconhece ser o pai do menor, Fulaninho.

Fonte: Email de Fred Senna.